Equipamento são apreendidos em endereços ligados ao suspeito, em Paulo de Frontin.
Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil deflagrou na manhã deste domingo (17) a “Operação Fantasma” para investigar ataques cibernéticos e extorsão contra uma empresa de logística no estado do Rio de Janeiro. Os mandados foram cumpridos em endereços ligados ao principal investigado, em Paulo de Frontin (RJ).
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o primeiro contato do suspeito aconteceu em 6 de agosto, por e-mail, quando ele exigiu US$ 10 mil em moedas virtuais para não divulgar conteúdos sigilosos da companhia, de clientes e fornecedores.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a empresa registrou a ocorrência e comunicou formalmente o caso à Autoridade Nacional de Proteção de Dados.
Desde então, um inquérito foi conduzido pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com o apoio de unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE).
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A Polícia Civil informou ainda que as ameaças continuaram, e informações internas foram enviadas a mais de vinte fornecedores, comprometendo a reputação da companhia. Os ataques se intensificaram em 13 de agosto, quando o WhatsApp corporativo foi invadido e funcionários receberam mensagens padronizadas pedindo contato direto com o CEO.
Durante a operação, aparelhos eletrônicos foram apreendidos e analisados, confirmando o envolvimento do suspeito. Até a publicação desta reportagem, as investigações seguiam em andamento.
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