Mais duas mortes foram confirmadas no Estado do Rio de Janeiro. Uma em Paraty (RJ) e outra em Macaé (RJ). Casos aconteceram em março de 2025. Febre do Oropouche causada pelo inseto chamado “maruim” ou “mosquito pólvora”
Divulgação
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) recebeu a confirmação de mais duas mortes por Febre do Oropouche no estado. Uma em Paraty (RJ), na Costa Verde do estado, e outra em Macaé (RJ), na Região Norte Fluminense. Os casos aconteceram em março de 2025.
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As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). As vítimas são duas mulheres: uma moradora de Macaé com 34 anos de idade, e outra de Paraty, com 23 anos. Ambas tiveram os primeiros sintomas em março deste ano, foram internadas, mas morreram dias depois.
Desde então, não houve novos registros de casos graves, internações, nem novos óbitos relacionados à Febre do Oropouche nos municípios de Paraty e Macaé.
Entenda os sintomas
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue. O período de incubação dura entre quatro e oito dias. O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, entre crianças e idosos a partir de 60 anos.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, no ano de 2025, até 21 de maio, o estado registrou 1.581 casos, e três óbitos pela doença. Os municípios que mais concentram notificações de casos suspeitos são: Cachoeiras de Macacu (649); Macaé (502); Angra dos Reis (320); Guapimirim (168) e Paraty (131). No ano de 2024, foram registrados 128 casos confirmados da doença, com predominância da cidade de Piraí.
Confira medidas de prevenção contra a doença
Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;
Realizar a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais;
Recolher folhas e frutos que caem no solo;
Usar telas de malha fina em portas e janelas.
De acordo com a FioCruz, não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche. O instituto orienta que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
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Secretaria de Estado de Saúde do RJ confirma morte por Febre do Oropouche em Paraty
Mais duas mortes foram confirmadas no Estado do Rio de Janeiro. Uma em Paraty (RJ) e outra em Macaé (RJ). Casos aconteceram em março de